Boletim#4
Editorial
Por Larissa Pinto | Integrante da Comissão de mídias das XXVIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio e do ICP RJ
Seguindo as coordenadas do nosso percurso-jornadas, o .gps #4 convida a todos para o lançamento do site das XXVIII Jornadas Clínicas. Esse site é como um ponto de parada e retorno, com informações, dizeres, referências e ressonâncias dos muitos encontros que compreendem a construção das Jornadas Clínicas. Com seu lançamento, hoje, podemos acompanhar os textos e referências de orientação para as Jornadas, elaborados pela Comissão Científica, a apresentação das Jornadas pela coordenadora geral, Fátima Pinheiro, bem como todos os textos já publicados nos boletins .gps. Neste boletim, contaremos com as ressonâncias de Ângela Negreiros, Lenita Bentes, Ana Beatriz Zimmermann e dois alunos do ICP-RJ, Sabrina Machado e João Luiz Nogueira.
Apresentação
Por Fátima Pinheiro | Coordenadora geral das XXVIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio e do ICP RJ
Algo é o nome do homem
Coisa é o nome do homem
Homem é o nome do cara
Isso é o nome da coisa
Cara é o nome do rosto
Fome é o nome do moço
Homem é o nome do troço
Osso é o nome do fóssil
Corpo é o nome do morto
Homem é o nome do outro
O poema de Arnaldo Antunes evidencia a articulação do nome com o impossível de dizer, e revela o furo de onde as invenções podem surgir, como tão precisamente antecipa o argumento de nossas XXVIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio e ICP-RJ: “Os nomes da vida – marcas da pandemia”. [Leia +]
Ressonâncias do lançamento das XXVIII Jornadas
Un estranho familiar
Por Angela Negreiros | Membro da EBP e da AMP
Nosso estimado colega e vizinho íntimo Fabián Naparstek nos visitou neste perto-longe em que nos encontramos. Foi um prazer vê-lo e ouvir suas palavras que teceram para nós uma trama nova, mas que reconhecemos tão antiga… Fabián nos revela que seu sobrenome é relativo ao ofício de tecelagem de seus antepassados. O teaser da Jornada mostra a imagem de um tear que tece…palavras! Escolhi, entre elas, falar um pouco justamente do caráter da trama que se desenrola na pandemia e que nosso convidado nos apresenta de maneira particular: o estranho familiar. Os opostos que se entrelaçam, o mais íntimo e mais desconhecido, o fora que é também dentro, o êxtimo, a liberdade entre quatro paredes, o que é e não é ao mesmo tempo. [Leia +]
Mais próximos e mais fechados
Por Lenita Bentes | Membro da EBP e da AMP
Foi no entorno das XXVIII jornadas da Seção-Rio que contamos com a presença do colega Fabián Naparstek, o qual nos brindou com uma excelente comunicação acerca dos Nomes da Vida. Referiu-se ao texto, Aporta Fechada, de Sartre em 1944 que, conversa com o atual momento indagando: como sair do fechamento, Imposto pela pandemia? [Leia +]
“É o corpo que se tornou estrangeiro!”
Por Ana Beatriz Zimmermann | Integrante da Comissão de Infra-estrutura das XXVIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio e do ICP RJ
O estrangeiro não é o outro, vai além de um idioma distinto… para a psicanálise tem a ver com o estranho em cada um, como nos ensinou Freud e, ao mesmo tempo, o que nos torna únicos, engendra a singularidade que cada um porta com as marcas que o significante produz no corpo. A marca do significante no corpo produz uma maneira de gozar no parlêtre, sempre incomparável. [Leia +]
Essa metamorfose ambulante
Por João Luiz Nogueira | Aluno do Curso fundamental, turma de 2021
Fabián Naparstek, convidado para o lançamento da XXVIII Jornadas Clínicas EBP Rio e ICP-RJ, Nomes da Vida – marcas da pandemia, nos fala sobre uma psicanálise na pandemia e na pós-pandemia. Para isso, ele se orienta pelos 3 eixos de estruturação dessa jornada. [Leia +]
O corpo ainda mais estrangeiro
Por Sabrina Machado | Aluna do Curso fundamental, turma de 2021
Naparstek destaca um maior estranhamento com relação ao corpo, esse estranho que nos habita, durante a pandemia. Nesse momento, em suas palavras: o grande Outro se faz cada vez mais virtual, mais próximo do semblante, e o corpo se faz ainda mais estranho. [Leia +]
