Nós, analistas, sem forma, articuladores por um triz do Ser e do Um

Ana Beatriz Zimmermann Guimarães

Seminário de Orientação Lacaniana

Paula Legey

Textos de referência para a construção dos trabalhos nas plenárias que acontecerão ao longo das Jornadas.

Aposta no passe – seguido de 15 testemunhos de analistas da Escola. (Opção Lacaniana 14) (1)-82-101 (1)

Jacques-Alain Miller

O Trabalho com os Pais

Jean-Pierre Rouillon

Para uma investigação sobre o gozo autoerótico

Jacques-Alain Miller

Textos de base para a Preparatória das Jornadas, realizada no dia 02/08, com os convidados Romildo do Rêgo Barros (EBP) e Ricardo Seldes (EOL)

Da Interpretação à Transferência

Ricardo Seldes

Não há final de Análise sem Interpretação

Romildo do Rêgo Barros

A PALAVRA E A PEDRA – INTERPRETAÇÃO EM ANÁLISE

Maria Inês Lamy

Antes de tudo, a Isabel do Rêgo Barros Duarte, que se ofereceu para coordenar as Jornadas, e a Ana Beatriz Zimmerman, que aceitou o convite sem titubear. Agradeço também a Marcia Zucchi, pela parceria do ICP, e a todas as pessoas que se dispuseram a trabalhar para as XXXI Jornadas da EBP-Rio e ICP-RJ nas diversas comissões.

A PALAVRA E A PEDRA – INTERPRETAÇÃO EM ANÁLISE

Marcia Zucchi

É com alegria que participo de mais esse lançamento das Jornadas da EBP-Rio e ICP-RJ. Já foram muitos… Mas a cada vez é uma surpresa, seja pelas questões que abordamos, seja pela forma como as coisas vão tomando corpo, seja pelas ressonâncias do tema na nossa comunidade e mesmo fora dela. Depois de um percurso – três Jornadas [Exílios / Lógicas Coletivas nos tempos que correm/ Ilusões, nas loucuras, no amor e nos discursos] –onde trouxemos para o campo da psicanálise, temas candentes na vida social; retomamos a nossa rota com algo muito próprio à clínica psicanalítica: a interpretação. Mas aqui a interpretação é proposta a ser pensada na sua intima relação com o que da palavra, cria e dissolve pedras, nos corpos e nos discursos.

DESAPEGAR O DISCURSO DO MESTRE

Isabel do Rêgo Barros Duarte

Saí das Jornadas do ano passado decidida a me oferecer para coordenar as próximas e tive o prazer de ser muito bem recebida pelas diretoras da EBP-Rio, Maria Inês Lamy, e do ICP-RJ, Marcia Zucchi. A razão dessa decisão foi que tive um pouco de clareza do que gostaria de assistir no ano seguinte, como uma espécie de desembocadura dos últimos anos de Jornadas do Rio. Gostaria de ouvir mais casos clínicos, discutidos por toda a nossa comunidade, e não apenas

O INTRADUZÍVEL NA INTERPRETAÇÃO

Ana Beatriz Zimmermann Guimarães

Boa noite a todos.

É com grande satisfação que componho esta mesa hoje ao lado de minhas colegas para apresentar as XXXI Jornadas Clínicas da EBP-Rio e ICP-RJ, sob o título A palavra e a pedra: interpretação em análise, que ocorrerá nos dias 4 e 5 de outubro de 2024. Este tema, que se relaciona com o do XXV Encontro Brasileiro do Campo Freudiano – Os corpos aprisionados pelos discursos e seus restos –, e, acredito eu, que com o do próximo congresso da AMP: “a relação sexual não existe”, deixando em evidência assim a dimensão da qual fazemos parte, nessa comunidade de trabalho, que é a Escola Una.

ENTRE PERDAS E PEDRAS, O CAMINHO DE UMA ANÁLISE

Marcelo Veras

No percurso de uma análise, entre palavras e pedras, encontramos a poesia singular de cada um. Freud, apoiado na conhecida expressão de Leonardo da Vinci, precisa uma distinção entre a psicanálise e as terapias sugestivas. Estas operam per via di porre, acrescentando ao branco da tela as cores e imagens que não existiam. Já na psicanálise o analista seria aquele que opera como os escultores, per via di levare, fazendo surgir da pedra bruta a obra que nela estava contida.