Ruth Helena Pinto Cohen e Maria Cristina Antonio Jeronimo
As pedras, que sedimentaram o solo das XXXI Jornadas Clínicas, deixaram trilhas que continuam abrindo clareiras aos caminhos da interpretação psicanalítica. Marcas, tempo e memória são significantes que não param de se inscrever, que continuam a incidir nos corpos daqueles que prepararam esse acontecimento Escola: as presenças, as falas, as plenárias, a festa…
Ana Beatriz Zimmermann Guimarães proferiu, no último dia, um retrospecto do percurso de construção dessas Jornadas. Ao fim de sua fala percebe-se uma tímida despedida, já que fomos “enlaçados pela pedra que causa o desejo, que nos empurra a algo que vai para além de nós”, como nos diz. Antevemos, então, apenas uma espécie de aceno, um “até logo mais”, a fim de “espalhar a peste chamada psicanálise por nossa comunidade […] pelo mundo”.
A esse texto de abertura seguem-se outros não menos interessantes com os possíveis efeitos, as impressões de cada um. Temos os depoimentos dos colegas: Ana Tereza de Faria Groisman, Andrea Vilanova, Camila Ventura, Nelson Matheus Silva, Marilena Leitão e Teresa De Cicco. Esses textos registram o encontro, a poesia, o vigor (também o rigor), o ânimo, a alegria que foram, sem dúvida, algumas das várias marcas deixadas por essas Jornadas.
Na dificuldade de encerrar nosso boletim, vamos nos despedir com reticências. No caminho… traz em fotos as lembranças, as memórias dos dois dias de trabalho intenso que ainda reverberarão em nós, na nossa Escola e na clínica.